segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

ANOTHER: FATOS REAIS - O CASO DE SAKAKIBARA SEITO !

Olá pessoal, tudo bem ? Hoje trago para vocês aqui no blog, uma curiosidade sobre o anime Another, assisti este anime faz algum tempo e achei ele incrível. O que mais me deixou espantada no anime foram as mortes, que foram brutais e sangrentas. 
Então estava procurando algumas curiosidades sobre esse anime e encontrei uma que me deixou chocada, não sei se alguns de vocês já sabiam, mas no meu caso nunca tinha ouvido falar disso. Então vamos falar um pouco sobre o anime e mais sobre o caso horripilante de ma criança psicopata Sakakibara Seito, que ocorreu no Japão. 





Another conta a história de uma classe da sala 3-3 que sofre de uma "maldição", um aluno que deveria estar morto, está vivo e se alguém ousar a ter relação com esse tal aluno vai acontecer um monte de coisas sinistras.
Ninguém sabe ao certo quem é o morto mas eles acabam apontando como a pessoa "morta" a aluna, Mei Misaki, e que ela usa um tapa olho em um de seus olhos por causa de um segredo que ela guarda. 
E isso acontece porque 26 anos antes deles, existia uma garota super popular chamada Misaki e um dia ela morre e como ela era super querida, os alunos fizeram uma homenagem á ela fingindo que ela ainda está viva até a formatura. Depois de um tempo coisas estranhas vieram acontecer com cada um da sala 3-3 daquele colégio, eles sempre tinham que descobrir quem era a pessoa morta e quando alguém descobria, e a pessoa morria, ninguém mais se lembrava dela, tudo o que tinha em relação á ela sumia. 
E então surge o Sakakibara Kouichi, um estudante novo da classe do 9º ano e que não sabia de nada dessa história e ele se interessa por Misaki mesmo antes de saber que estudariam juntos. Quando ele se interessa por ele, os outros alunos mandam ele ficar longe e tudo mais, mas ele continua conversando com ela e dai começa á acontecer coisas ruins. 
Ela está sempre sozinha e ninguém parece se importar com sua presença ou tentar falar com ela. Inicialmente Kouichi imagina que seria um caso de Bullying, mas percebe que até os funcionários e professores da escola agem da mesma forma. Ele também nota que a sua classe é a única que pratica educação física separada (no Japão normalmente se praticam várias classes misturadas). Sakakibara questiona sua tia Reiko e seus novos amigos Tomohiko e Teshigawara sobre Misaki Mei, no entanto, eles simplesmente o avisam para que "pare de andar por aí com alguém que não existe".
Apesar das advertências contra fazê-lo, e trabalha com seus colegas para descobrir a verdade por trás da maldição da classe 3-3. Ele tem dúvidas a respeito de sua conexão com a maldição, indo tão longe a ponto de acreditar que ele pode ser o "morto". Enquanto isso, misteriosas mortes acontecem.
Com o clima ficando sombrio ao seu redor, Sakakibara Kouichi e seus amigos tentam descobrir a história por trás do incidente de 1972 e a "calamidade" que assombra a classe 3-3 desde então, procurando um meio para reverter a maldição da classe 3-3.












Episódios: 12

Autor: Kirika

Ano de exibição: 10 de janeiro - 27 de março de 2012

Gênero:Terror,Suspense, Sobrenatural, Vida Escolar

Classificação: 18 anos

FATOS REAIS 

Os Assassinatos 


Um dos mais sinistros casos envolvendo crianças psicopatas assassinas ocorreu no Japão. Em 15 de Março de 1997, Ayaka Yamashita, de 10 anos, foi encontrada morta em um beco na cidade de Kobe. Ela havia sido espancada até a morte com uma barra de ferro. Três outras garotas foram atacadas na mesma região. Elas descreveram o atacante como um “menino”. Um mês depois, em 27 de maio de 1997, um estudante de 11 anos chamado Jun Hase desapareceu na frente do portão do colégio. Sua cabeça foi encontrada 3 dias depois pelo zelador um pouco antes dos estudantes entrarem. O estudante fora decapitado com uma serra manual e para dar um ar de filme de terror ao assassinato, havia um bilhete dentro da sua boca, escrito com tinta vermelha. O assassino também usou um símbolo de cruz na carta, símbolos semelhantes foram encontrados pintados nas paredes perto da escola primária onde a cabeça foi encontrada. Dois gatos mutilados também foram encontrados do lado de fora do portão principal da escola secundária onde a cabeça do garoto foi encontrado. Fontes policiais disseram que carcaças de gatos mutilados também foram encontrados perto das duas outras cenas de crime antes que os ataques ocorressem.

Ayaka Yamashita, 10 anos



O assassino assinou o bilhete com caracteres (酒鬼薔薇 聖斗) que foram traduzidos como “Sakakibara Seito”. Esses mesmos caracteres na língua japonesa possuem os significados de álcool, demônio, rosa, santo e luta. Também pode ser visto no bilhete que o assassino escreveu (erroneamente) em inglês “shool killer”. Certamente ele queria escrever “school killer” (assassino da escola). Os policiais comentaram que o estilo dos assassinatos e do bilhete encontrado no corpo do menino Hase eram semelhantes ao caso do Assassino do zodiaco que acontecia em San Francisco. 

As outras cartas 

Os crimes causaram pânico em Kobe e um mês depois o assassino enviou uma carta ao Jornal Kobe Shimbun:


Esta segunda carta foi entregue em um envelope marrom carimbado, sem nome e endereço de retorno. Era uma carta de três páginas com aproximadamente 1400 palavras, escrita também com tinta vermelha em caracteres traduzidos como o "Sakakibara Seito". Os mesmos caracteres, que significavam álcool, diabo, santo e luta, os mesmos usados na primeira mensagem que foi introduzida na boca de Hase.

No pânico inicial, os japonês traduziram o nome assinado pelo assassino como "Onibara" - , sendo divulgado inicialmente dessa maneira; o assassino enfurecido pela confusão, Sakakibara escreveu nessa segunda carta, Obs.: De agora em diante, se vocês… errarem meu nome, matarei três vegetais por semana… Se acham que só posso matar crianças, estão muito enganados.’” 

A Prisão 

Em 28 de Junho de 1997 Um estudante de 14 anos foi preso em sua casa, suspeito do assassinato de Hase. Logo depois de sua apreensão, o "menino A" confessou também o assassinato de Ayaka Yamashita de 10 anos, além do ataque das outras de três meninas naquela mesma época.


Ele mantinha um diário onde registrava com detalhes os seus crimes:



Análise 

O perfil da personalidade de Sakakibara é visto como um exemplo clássico de Psicopatia. Em uma análise do caso, o jornalista Gamal Nkrumah escreveu:


Os analistas e os psicólogos encontraram inúmeras pertubações. Como um "assassino Otaku", Sakakibara desde muito cedo vem percorrendo um trajeto violento, começou a carregar armas de corte quando ainda aprendia a escrever na escola elementar, no seu diário escreveu: "eu diminuo minha irritação quando eu estou girando minha faca e minha tesoura como se fosse uma pistola." Com 6 anos já estava torturando e matando filhotes de animais como se fosse um passatempo,com 12 anos exibiu o que seria o extremo em relação à crueldade contra os animais, fazendo uma fileira das rãs em uma rua e passando sobre elas com sua bicicleta, mutilando gatos e decapitando pombos. Mais tarde começou a agredir meninas enquanto estas iam para a escola.


Ocasionalmente, em uma busca no quarto de Sakakibara foram achados milhares de HQs, Mangás e animes, chamando a atenção pela falta de restrições etárias, méritos literários ou educacionais, e repletos de cenas jorrando sangue e crueldade. No Japão existe uma política de limite, onde os adultos devem ser responsabilizados por esse tipo de material, caso estejam em posse dos filhos, exceto quando o conteúdo desses material são leves. 

Depois do julgamento 



Três anos depois dos acontecimentos, a responsabilidade criminal no Japão baixou de 16 anos para 14 anos em conseqüência dos assassinatos de Sakakibara Por ser menor de idade ele não foi julgado como adulto e seu nome não foi divulgado. Ele ficou conhecido no Japão como “Garoto A”. Passou 6 anos em tratamento em um hospital psiquiátrico e em 2003, ele foi julgado para ser "curado" de seu sadismo sexual e compulsão para matar.



 Foi libertado em 10 de Março de 2004, aos 21 anos, sua libertação foi anunciada ao público e as famílias das vítimas seriam periodicamente notificadas de seu paradeiro.



A opinião pública foi contra a sua libertação, realizando um protesto exacerbado para que ele fosse para a prisão. Após o 01 de junho de 2004, assassinato de Satomi Mitarai , que foi cometido por uma menina de 11 anos, cujo nome foi revelado apenas como "uma menina", as discussões para uma futura revisão da lei foram iniciadas. Houve também algumas pessoas que declararam que Seito foi injustamente acusado. Entre eles estavam Shojiro Goto, um advogado especializado em casos de falsas acusações; Hidehiko Kumagai, e Nobuyoshi Iwata, ex-diretor do Seito.


A sua Liberdade condicional supervisionada durou apenas até 31 de dezembro de 2004. Foi relatado que ele já não era mais obrigado a responder ao seu agente de condicional, ele se mudou duas vezes e em seguida desapareceu. Até mesmo o seu pai afirma que não tem notícias de seu filho desde o ano passado, e diz que não sabe onde seu filho está vivendo.

Hoje, o “Garoto A” é um homem livre com uma nova identidade.

Fontes próximas do caso disseram que o Garoto A costumava ler notas escritas pelas famílias das vítimas e que gostaria de trabalhar para pagar-lhes uma indenização. Aparentemente ele foi curado.


Sério, fiquei espantada pela história do anime ter sido baseada em fatos reais, sempre dá essa sensação, ás vezes algum anime ou filme dá um certo "medo", e é ainda pior quando descobrimos que é baseado em fatos reais. 

Mas eu queria queria compartilhar essa descoberta com vocês, então me deixem nos comentários a opinião de vocês. 

Até a próxima ! 


***
Fontes:
http://centraldoheroi.blogspot.com.br/2013/12/another-baseado-em-fatos-reais.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Another
http://www.superanimes.com/another


3 comentários:

  1. Woooooo meu Deus! Não acredito!! Another é um dos meus animes favoritos e nunca imaginei que a história do "outro Sakakibara" fosse real! Muito interessante isso! Adorei sua análise! Valeu mesmo por postar :D

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  2. No começo diziam ela,Misaki, propositalmente mais na verdade Yomiyama era o nome dele e Misaki o sobrenome.

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